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Retrato de um bom intérprete:

1. Agilidade mental: É preciso ser capaz de fazer mais coisas ao mesmo tempo: ouvir, compreender, sintetizar, traduzir, comunicar.

2. Capacidade de retenção: Um dos maiores problemas: ter mais ideias, enquanto um dos interlocutores fala, para que possa traduzi-las para outra língua.

3. Capacidade de síntese: Forme esboços com ideias na sua mente, encomende estas ideias, que o ajudarão a traduzir mais tarde.

4. Capacidade de se manter concentrado: Seja muito cuidadoso. Se perder o fio da fala ou da conversa por um momento, é muito possível perder a ideia principal e ser impossível de compreender.

5. Imparcialidade: Coloque-se no lugar do interlocutor e comunique a sua mensagem, independentemente da profissão ou tendência política.

6. Dominar a língua materna: É necessário dominar a sua língua materna. Será impossível fingir que conhece uma ou duas línguas, se não dominar a sua própria língua. Leia livros, jornais e revistas que o ajudarão a desenvolver o seu vocabulário e as estruturas necessárias.

7. Um bom conhecimento da(s) língua(s) de trabalho: Tal como no parágrafo anterior, é necessário ter um bom conhecimento das línguas de trabalho a fim de poder interpretar com precisão e destacar as nuances necessárias nas expressões a traduzir.

8. Uma cultura geral rica e um conhecimento das manchetes nacionais e internacionais: Para falar, para comunicar, é necessário compreender o que está a ser dito. Sem uma cultura geral rica, sem um conhecimento do que está a acontecer dentro e fora das nossas fronteiras, será impossível manter uma comunicação correcta.

No caso de interpretação comercial, para uma boa discussão, é necessário um estudo prévio do campo comercial, actividade específica da empresa, produtos ou tópicos a serem discutidos. Portanto, sempre que possível, é necessário pedir à empresa informações sobre os tópicos a serem discutidos durante a interpretação.

9. Curiosidade intelectual: O desejo de conhecer um pouco de tudo. Nem sempre se interpreta de/para as áreas de que se gosta. Por vezes, há momentos em que tem de prestar serviços de interpretação sobre tópicos desconhecidos ou desinteressantes.

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